quinta-feira, 18 de março de 2010

TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL UMA REALIDADE.






trabalho escravo envolve produtores e empresas de todo tipo e todo lugar, em vários cantos do Brasil. Casos de escravidão são noticiados em jornais nacionais e internacionais; não passa semana e mês sem novo caso... Você se lembra do caso Inocêncio de Oliveira? E as denúncias publicadas em destaque no jornal americano New York Times? A escravidão existe em quase todos os estados do Brasil. Está no Estado do Mato Grosso, que tanto exporta quanto explora mão-de-obra escrava.

Também no Pará, no Maranhão, em Tocantins, assim como no Piauí, na Paraíba, em Rondônia, na Bahia, e até em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Os campeões? Pará, Maranhão e Mato Grosso. As vítimas da escravidão têm todas as idades: trabalhadores adultos e idosos, jovens, mulheres, crianças, adolescentes. Libertar escravos no Brasil do século 21 virou notícia comum... 115 anos após a abolição da escravatura
Em 9 anos, 10.700 escravos libertados pelo Grupo Móvel (GM):
um combate inútil?

Para apurar as denúncias, o Governo criou, em 1995, o Grupo Móvel de Fiscalização. Suas características lhe garantem independência, isenção, qualificação. Seus membros são voluntários. Reúne voluntários entre fiscais do trabalho, policiais federais, procuradores, fiscais do Ibama, etc. Sua função é apurar as denúncias e resgatar os trabalhadores do cativeiro. Opera em condições difíceis, perigosas. Sempre “no limite”. Seus objetivos são: libertar os trabalhadores, pagar-lhes o que lhes foi sonegado, calcular valores a receber, pressionar o patrão a pagar na hora. E, aproveitando, expedir a Carteira de Trabalho que, para muitos, é o primeiro documento de identidade de sua vida, o primeiro sinal de reconquista da cidadania

Um comentário:

  1. Su,

    Essa é uma realidade dura e cruel, que deveria ser vistoriada mais de perto pelos nossos governantes.

    Crianças que deveriam estar estudando e brincando têm que se expôr ao trabalho duro para ajudar no sustento da família.

    Idodos que deveriam estar descansando depois de uma longa jornada criando e educando seus filhos também têm que continuar o trabalho árduo se quiserem continuar vivendo, mesmo que seja por pouco tempo.

    É lamentável minha amiga, mas essa é a realidade dos menos favorecidos.

    Bjs.

    Rosana.

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