terça-feira, 25 de maio de 2010

PROSTITUIÇÃO INFANTIL





O Brasil: corrupção, desvio de verbas, enriquecimento ilícito, impunição. A sutil e quase imperceptível erosão cotidiana da consciência humana. O homem exterminador do próprio homem. Arraigados na crença judaico-cristã de céu e inferno, do bem e do mal, lançamos nossas responsabilidades ao imaginário e ela se dissipa, como a cobrança que só será efetuada quando a dívida não mais existir. Ao se falar que a criança representa o futuro da humanidade, corremos o risco de cair no vazio dos jargões decorados, mas pouco entendidos e visivelmente ineficazes. Contudo, essa é uma verdade absoluta. O que será da nossa civilização, em um futuro tão próximo que basta "dobrar a esquina", se estamos corrompendo, se estamos destruindo aqueles que amanhã serão os principais atuantes da nossa sociedade? Sabemos da existência do "porno-turismo" na região Nordeste e da exploração de crianças nas áreas de garimpo do Norte do País. É difícil até imaginar crianças de seis anos sendo exploradas sexualmente e, para nosso assombro, chegou-se a mencionar que cerca de 50 mil meninas estão sendo prostituídas no Brasil, cifra que coloca o nosso País em segundo lugar no mundo, superado apenas pela Tailândia.
Sabe-se que a prostituição infantil não é um fenômeno exclusivo da civilização moderna. Mas o grande alerta e maior assombro é como ela está se manifestando e em que escala. No Brasil, ela se mostra de forma explícita nas ruas de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife. Em Brasília a prostituição infantil não é tão incidente quanto nas outras cidades, mas é um problema que já começa a preocupar.

5 comentários:

  1. Excelente postagem amiga Suelen. A prostituição infantil é uma vergonha nacional, e nossas autoridades deveriam ficar mais atentas para acabar com isso. Abraços. Roniel.

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  2. É a triste realidade do mundo, e por detrás existem aqueles que se aproveitam dessa trágica verdade.
    Abraços forte

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  3. Alguns políticos e boa parte da sociedade acham que a pobreza faz com que o sujeito enverede pelo caminho do crime e das drogas, com o que eu não concordo, pois venho de família pobre (comi muito arroz, feijão e bertalha) e nunca tomei nada de ninguém, nunca fumei um cigarro de maconha nem cheirei coca, apesar de inúmeras oportunidades.

    Tive uma criação. Tive pai e mãe. Tive escola (ainda que pública). Fui à igreja, onde aprendi a respeitar Deus (independentemente da forma que ele tenha).

    Mas na prostituição é diferente. A violência funciona em sentido inverso. A pobreza tira de casa a menina, inexperiente e com a cabeça cheia de sonhos e a joga no mundo, onde ela é manipulada, enganada por promessas de uma vida melhor, e muitas vezes iludida por um amor bandido.

    Depois é muito difícil sair, até porque, em alguns casos, são ameaçadas de violência física e até de morte.

    Vergonhosa é a passividade de quem tem a obrigação de defende-las: pais, mães, autoridades políticas e judiciárias.

    A incompetência dos órgãos de combate à prostituição infantil no Brasil é caso de polícia. O problema é que a polícia também assiste a tudo, sem nada fazer...

    Pobres meninas, mercadorias de um mundo nojento, vítimas de violência diária e sujeitas à morte por doenças infecto-contagiosas. Tudo por R$ 10, 20 ou 30 reais...

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  4. Gosto muito de meninas menores são uma delícia.

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  5. vc vai morer no inferno pedofóbico fela da puta!!

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