Os homens sempre se acharam os donos do pedaço quando o assunto é carro. As pesquisas têm demonstrado, no entanto, que, embora sejam loucos por automóveis, eles são mais irresponsáveis ao volante, correm muitos riscos e por isso provocam grande número de acidentes. A coisa atinge tamanha proporção que as companhias de seguro oferecem descontos às mulheres. Não sem razão. Mais cuidadosas, elas dão menos prejuízo.
Outras estatísticas começam a desmontar a impressão de que o universo das quatro rodas é essencialmente masculino. Hoje, 45% dos compradores de carros novos, no Brasil, são mulheres – e elas influenciam a decisão de compra de outros 35%. Agradar ao público feminino, portanto, virou quesito essencial para a indústria automobilística. Boa parte dos avanços em matéria de conforto, praticidade e segurança dos automóveis se deve a essa necessidade de satisfazer às moças.
Nos modelos da marca Ford, o extintor de incêndio, que freqüentemente desfiava a meia das motoristas, mudou de lugar. O espelho retrovisor esticou para exigir menos contorcionismo na hora de passar batom. E o porta-luvas cresceu e pode conter uma bolsa média. A Renault criou o banco da criança, centralizado, mais alto e avançado, para que a mãe motorista fique mais perto do filhote. E a Citroën tem uma loja em São Paulo onde só trabalham mulheres.
homem no volante (que bebeu antes de dirigir) com certeza sempre será um perigo constante.
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