quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Qual o fora mais sem-noção que você já tomou?



Qual o fora mais sem-noção que você já tomou?

Levar um pé na bunda, todo mundo leva algum dia. Mas tem gente por aí que tem um talento todo especial para dar foras completamente sem-noção. Claro que, na hora, a vontade é de cortar o individuo em pedacinhos. Mas quando a raiva passa, contar a história dá até um certo alívio, pois mostra que se desligar de um babaca de carteirinha não é algo tão ruim assim.

As meninas do Tudo de Blog contam as situações mais bizarras em que se meteram por conta de garotos nem um pouco sensíveis.

Primeiro amor, primeira decepção
Mariane Sávio, do blog the-nutcracker.blogspot.com

Eu tinha cinco anos; ele, inacreditáveis sete. Aluno da primeira série, obviamente ele nunca prestaria atenção em uma simples garota do jardim II. Mas um dia, tomei uma decisão corajosa: diria a ele sobre meus sentimentos. No dia seguinte, ao chegar no colégio, chamei seu nome no corredor. Ele não me conhecia. Mesmo assim, parou de correr para me olhar. Virou-se para trás, de cara feia, e perguntou o que eu queria. Hesitei por alguns segundos e, de olhos fechados, murmurei: eu gosto de você (usando toda a sinceridade que só as crianças têm). Ele me olhou assustado, como se eu fosse uma assombração. E saiu correndo, com sua mochila dos Power Rangers nas costas. Não explicou nada. É claro que, aos cinco anos, eu nem sabia o que era amar, mas já sabia muito bem o que era dor.

O Dia em que eu Virei Avestruz
Julianna Alves, do blog julieinwonderland.blogspot.com

Quando tinha meus tenros 16 anos, resolvi que queria ficar com um menino que eu achava lindo, mas nunca tinha falado com ele (aliás, acho que ele nem sabia da minha existência, assim como 90% do colégio). Toda animada, combinei com minhas amigas o que falaria e como: no MSN. Eis que dona acho-que-sou-sexy começa então a falar com o dito cujo. A parte do “quem é você?”, “não, não sei quem é” foi extremamente vergonhosa, mas eu achava que ia conseguir desenrolar algo com o sujeito. Foi quando comecei a me irritar e mandei logo uma direta: “e aí, quer ficar comigo ou não?” Com borboletas no meu estômago e depois de séculos de espera, o cara me responde: “HAHAHAHA, claro que não. Prefiro ser gay.” Desejei que a terra se abrisse pra eu ser engolida ou sei lá, ser transformada em um avestruz pra enfiar a cara lá.

Por um tombo
Marina Mamede, do blog vendendosonhos.blogspot.com

Dois meses ficando e eu naquela paixonite aguda, sonhava com ele e achava tudo que ele fazia e falava era lindo. Ele me ligava, ia atrás de mim, me buscava na escola e era quase um romance perfeito, a não ser pelo fato de que nós não tínhamos nada sério; era só um ficante. Até que, um dia, resolvemos conversar e dar um rumo ao nosso quase romance, após a aula, na frente da bicicletaria. Conversamos, o papo engrenou e achei que o romance teria um futuro. Até que, do nada, eu caí, me esborrachei no chão e todas as bicicletas caíram por cima de mim. Ele me olhou, com uma cara de pena e disse: “Ahhhhhh, a minha bicicleeetaaa!!!”, e foi logo cuidar dela que, como eu, foi ao chão. Esse foi o fim do nosso romance; ele escolheu a bicicleta enquanto eu tive de me apoiar em um pneu para me erguer e esquecer minha quase paixão. Foi difícil, mas me levantei, com um joelho ralado, um pé torcido e um coração partido.

O pior de todos
Vanessa Braga, do blog deliriosdeumamenteinconstante.blogspot.com

“Nós precisamos conversar.” As três palavras que ninguém quer ouvir. Não no dia dos namorados (sim, levei um pé na bunda justo nesse dia). Nós já namorávamos há seis exatos meses e as coisas não estavam mesmo lá muito bem entre nós. Ele bem que podia ter esperado mais uma ou duas semanas. Mas, não, tinha que partir meu coração no dia mais romântico do ano! O pior é que eu gostava mesmo dele e a marca do chute ficou marcado não só no meu traseiro como na minha memória. Chorei tanto que já não havia mais lágrimas para tanta mágoa. Depois nós ainda voltamos. Só para descobrir que ele podia, sim, me magoar ainda mais: não só fui traída depois disso, como fui também a traidora, pois descobri que virei a outra do novo relacionamento do meu ex! Esse com certeza foi o pior namoro da minha vida. Mas pior do que o fora que ele me deu, só o que eu dei nele depois

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