Só por hoje eu não quero mais chorar Só por hoje eu espero conseguir Aceitar o que passou o que virá Só por hoje vou me lembrar que sou feliz Hoje já sei que sou tudo que preciso ser Não preciso me desculpar e nem te convencer O mundo é radical Não sei onde estou indo Só sei que não estou perdido Aprendi a viver um dia de cada vez Só por hoje eu não vou me machucar Só por hoje eu não quero me esquecer Que há algumas pouco vinte quatro horas Quase joguei a minha vida inteira fora
sábado, 17 de abril de 2010
A camisola negra
Negra,
sobre a pele se faz transparecer.
Negra,
camisola que a mim te mostra.
Pele na pele.
e o desejo posto a nascer.
Deitada à espera, pronta, exposta.
Tecido que cede
O que, então, era amostra,
Agora é entrega!
Início de refrega,
Em luta de amor,
Corpos se doam.
Sensações indomadas!
Reações animais!
Dois seres naturais!
Grunhidos, gemidos!
Eriçados pêlos!
Línguas e dedos.
Tatos e fatos.
Sabores e olfatos.
Gula, ...tesão!
Negra,
a negra pele se perde.
Jogados ao chão...
Nus... corpos nus...
Rolam!
Fome, desejo, paixão!
Carnes quentes,
Desejos ardentes,
Febre fervente,
Louca penetração!
Vira e revira,
Assume nova visão.
Incontida, a carne delira.
Úmida, molhada,
pronta em união.
Entrega, doma, deleita.
Novamente um corpo se deita.
Chama, lambe, toca e afaga,
Faz-se, da noite de amor, a maga.
Deitada no chão à espreita
A transparente negra pele.
Descansa enfim o fervor.
Da sonhada noite de amor!
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