sábado, 30 de janeiro de 2010

Todo amor que houver nessa vida

Cazuza)
Eu quero a sorte de um amor tranqüiloCom sabor de fruta mordidaNós na batida, no embalo da redeMatando a sede na salivaSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum trocado pra dar garantiaQue ser artista no nosso convívioPelo inferno e céu de todo diaPra poesia que a gente não viveTransformar o tédio em melodiaSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum veneno antimonotoniaE se eu achar a tua fonte escondidaTe alcanço em cheio, o mel e a feridaE o corpo inteiro como um furacãoBoca, nuca, mão e a tua mente nãoSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum remédio pra dar alegria